sábado, 27 de junho de 2015



CORAÇÃO FANTASMA



             Milhares de pessoas em todo o mundo aguardam com a vida por um fio a um transplante de coração. Alguns certamente não sobreviverão a esta fila de espera e todos os anos muita gente morre aguardando a oportunidade de ter o coração trocado. O maior problema, é sem dúvida a rejeição de tecidos.
             Uma técnica baseada em medicina regenerativa surgiu como uma solução para este problema e já vem sendo estudada há bastante tempo. O processo é chamado de “descelularização” e é uma técnica de engenharia de tecidos idealizada para remover as células a partir de um órgão do doador, deixando apenas o tecido conjuntivo. O órgão, neste caso, o coração fica totalmente branco semitransparente e por isso, o processo tem sido gentilmente apelidado de “coração fantasma”.
           Na verdade não tem nada de sobrenatural. Como já dito, os especialistas extraem todas as células musculares cardíacas, deixando apenas as fibras de tecido conjuntivo. Este coração é como um “molde” natural e então recebe células do próprio paciente que espera pelo transplante, com o objetivo de regenerar com o tempo, o coração que pode ser transplantado para o paciente sem medo de rejeição de tecidos.


           É uma técnica ousada e ainda merece muitos estudos. No entanto, os desenvolvedores da descelularização já conseguiram, com sucesso, fazer transplante em ratos e agora, estão animados para testar corações de porcos. Os porcos são muito importantes para o estudos científicos por sua relação aproximada com os tecidos dos seres humanos. O coração por exemplo, é muito similar. Se tudo der certo, em breve não faltará corações para todos as pessoas da lista de espera. Vamos torcer!




              O processo é chamado de “descelularização” e é uma técnica de engenharia de tecidos idealizada para remover as células a partir de um órgão do doador, deixando apenas o tecido conjuntivo




Link Original:

http://diariodebiologia.com/2014/12/o-que-e-exatamente-um-coracao-fantasma-ghost-heart/


sexta-feira, 26 de junho de 2015

USO DE CANABIDIOL, EXTRAÍDO DA MACONHA, PARA MAL DE PARKINSON




Estudo aponta eficácia do Canabidiol em pacientes com mal de Parkinson

Pesquisa constatou ausência de efeitos colaterais após uso da substância. Descoberta abre nova possibilidade terapêutica, diz coordenador.
Uma pesquisa recente sobre o uso medicinal do canabidiol (CDB) mostrou que essa substância extraída da maconha pode ser eficaz no tratamento de pacientes com mal de Parkinson. Segundo o professor José Alexandre Crippa, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), um dos coordenadores do estudo, pela primeira vez, o grupo de voluntários que ingeriu cápsulas contendo canabidiol apresentou melhoras na qualidade de vida e no bem-estar.
O estudo foi publicado em outubro na revista "Journal of Psycopharmacology", da Associação Britânica de Farmacologia.
O CDB é uma substância canabinoide existente na folha da Cannabis sativa - a maconha - que, de acordo com pesquisadores, não causa efeitos psicoativos ou dependência. O elemento possui estrutura química com grande potencial terapêutico neurológico, ou seja, pode ter ação ansiolítica (que diminui a ansiedade), antipsicótica, neuroprotetora, anti-inflamatória, antiepilética e agir nos distúrbios do sono. “Queríamos ver o efeito do canabidiol nos sintomas motores, por isso realizamos um ensaio clínico com pacientes com Parkinson”, explica Crippa.
Durante seis semanas, a equipe monitorou 21 pacientes com Parkinson, divididos em três grupos - o primeiro recebeu 300 mg de canabidiol ao dia, o segundo 75 mg e o terceiro placebo (sem nenhum princípio ativo). Para que não houvesse influência psicológica e sim um efeito farmacológico eficaz, nem os pacientes, nem mesmo os médicos tinham conhecimento sobre quem estava tomando qual cápsula.
Um terceiro integrante da pesquisa numerou as substâncias e os dados foram cruzados apenas no final, quando foi constatada melhora no quadro dos pacientes que ingeriram canabidiol na dose de 75 mg, e ainda melhor na dose de 300 mg. “O mais importante é que o medicamento não apresenta efeito colateral, ao contrário dos já utilizados”, afirma Crippa.
Conforme o professor explica, as drogas atualmente usadas no tratamento da doença causam efeitos colaterais negativos, como a chamada discinesia tardia, que são movimentos repetitivos involuntários de extremidades, e movimentos da
língua e mordidas nos lábios, além de sintomas psicóticos, como escutar vozes, ter delírios e mania de perseguição.
De acordo com o pesquisador, a descoberta abre uma nova possibilidade terapêutica para o mal de Parkinson, especialmente em casos refratários e mais graves, como quando a doença se manifesta na juventude, com a tendência de progredir de forma rápida e severa. “O canabidiol tem se mostrado eficiente para todas essas comorbidades. Seria a droga ideal”, afirma o pesquisador.
Viabilização Segundo Crippa, o canabidiol deve ser regulamentado muito em breve e provavelmente até o final deste mês o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irão classificá-lo.
O professor acha importante ressaltar que o canabidiol não é maconha, é apenas uma substância presente na planta. Ele afirma que para evitar qualquer tipo de equívoco a respeito de sua aplicação um site sobre o assunto será lançado em breve. “Não existe maconha medicinal e sim substâncias medicinais. A maconha fumada invariavelmente traz danos à saúde. O uso crônico, principalmente de adolescentes, causa danos cerebrais e aumentam em 370% a chance de desenvolver esquizofrenia”, alerta.



Esta reportagem encontra-se no seguinte site: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2014/10/estudo-aponta-eficacia-do-canabidiol-em-pacientes-com-mal-de-parkinson.html
Por: Taiga CazarineDo G1 Ribeirão e Franca
Atualizado em 21/10/2014

Para melhor compreensão do o tema foi escolhido o link abaixo, este mostrará um vídeo explicando de forma mais simplificada o assunto: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=video&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB0QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Fsp%2Fribeirao-preto-franca%2Fjornal-da-eptv-2edicao%2Fvideos%2Ft%2Fedicoes%2Fv%2Festudo-aponta-eficacia-do-canabidiol-em-pacientes-com-mal-de-parkinson%2F3711728%2F&ei=teiNVff5MIWUNqq9vvgK&usg=AFQjCNHp_V-rzK3OAIzcEZslW7lA8F5Ymw&sig2=zD8Q9um-kUAmAKX7oz6H2g

HIDRONEFROSE

Hidronefrose

A hidronefrose é a dilatação do rim (rim inchado) devido ao acúmulo de urina, devido a uma obstrução do fluxo urinário. Esta doença causa um comprometimento progressivo da função renal e pode ser tratada eliminando sua causa.
A dilatação do rim ocorre quando a urina retorna para o rim, fazendo o caminho oposto ao normal, comprimindo seus tecidos delicados.

Sintomas da hidronefrose

Os sintomas da hidronefrose incluem:
  • Inchaço da região renal;
  • Dor nos rins, dor no fundo das costas;
  • Urina com sangue ou urina rosa;
  • Febre;
  • Calafrios.
Contudo na maior parte das vezes a hidronefrose não gera sintomas, principalmente quando ela vai se desenvolvendo ao longo do tempo.

Causas da hidronefrose

As causas da hidronefrose podem ser:
  • Mal formação do sistema urinário;
  • Deslocamento do rim;
  • Pedra nos rins;
  • Compressão do ureter;
  • Pedra na uretra;
  • Tumor renal, na bexiga ou na uretra;
  • Infecção urinária severa das vias urinárias que impossibilita temporariamente a contração do ureter.
É comum também o inchaço dos rins durante a gravidez, pois o útero aumentado pode comprimir o ureter, dificultando a saída da urina.

Diagnóstico da hidronefrose

Para o diagnóstico da hidronefrose o médico poderá solicitar:
  • Exame de sangue;
  • Ultrassonografia.

Tratamento para hidronefrose

O tratamento para hidronefrose consiste em retirar a urina acumulada e eliminar a causa da doença, o que pode ser conseguido através da toma de medicamentos, dilatação da uretra através de dilatadores ou cirurgia.

Disponível em: http://www.tuasaude.com/hidronefrose/