domingo, 26 de abril de 2015

Entenda como os Lutadores de Artes Marciais Fazem para Quebrar Blocos de Concreto



Todo mundo já viu aquelas demonstrações nas quais lutadores de artes marciais quebram tijolos ou blocos de concreto com as mãos e até com as próprias cabeças, não é mesmo? Mas, você sabe como é que eles conseguem fazer isso sem fraturar nenhum osso — ou rachar a testa? Segundo um artigo de Isaac Gaetz publicado no site The Huffington Post, a verdade é que se trata de algo relativamente simples quando entendemos a “engenharia” envolvida no truque.

Ingredientes secretos

Gaetz é engenheiro estrutural e, de acordo com ele, basicamente, a façanha se baseia na aplicação de uma quantidade moderada de força e velocidade, na geometria e na seleção cuidadosa de materiais. Normalmente, os blocos utilizados não são feitos de concreto aramado — o que os torna menos resistentes —, e medem cerca de 20 centímetros de largura por 40 de comprimento e 2,5 de espessura.
Além disso, os blocos ficam equilibrados sobre dois suportes, e são atingidos pelos lutadores o mais próximo possível do centro. E quando o golpe atinge a superfície do material, ocorre o que na mecânica se chama flexão, ou seja, uma deformação perpendicular ao eixo longitudinal do corpo. Desta forma, devido à espessura dos blocos e ao fato de eles não serem feitos de concreto aramado, sua resistência ao estresse provocado pela flexão é pequena.

Mecânica

Como resultado, o golpe provoca uma fissura na superfície oposta à qual ele foi aplicado, que se propaga por todo o bloco e o rompe ao meio. Sobre a força necessária para quebrar uma dessas peças, Gaetz estima que algo em torno de 57 e 80 quilos seriam suficientes, e apesar de parecer muito, considere que essas cifras provavelmente são inferiores do que o peso dos próprios lutadores — que às vezes ainda dão pequenos pulos antes de acertar os blocos.
Lembrando que alguns boxeadores — pesos-pesados — são capazes de proferir socos que chegam bater os 450 quilos de força, o truque dos lutadores de artes marciais, na verdade, reside em estar mentalmente preparado e acertar os blocos da forma certa. A questão sobre como eles fazem para quebrar uma única dessas peças está explicada... mas, e uma pilha inteira de blocos, como é que a coisa funciona?

Efeito dominó

Se observarmos com cuidado, mesmo quando os lutadores selecionam blocos de concreto um pouco mais espessos, as peças são sempre posicionadas umas sobre as outras. Além disso, frequentemente são colocadas sementes, pedrinhas ou outros suportes entre um bloco e outro para criar pequenos espaços — o que permite que a força seja transferida mais facilmente conforme as peças vão se quebrando progressivamente.
Assim, para conseguir quebrar vários blocos, os lutadores só precisam aplicar um pouco mais de força do que a necessária para rachar apenas um. Aliás, se em vez de uma torre tivéssemos um único “blocão” — ou se ele fosse feito de concreto aramado —, seria muito, muito mais difícil que os lutadores realizassem o truque com as próprias mãos. Ou com as testas!

E as tábuas?

De acordo com Gaetz, no caso das tábuas, a mecânica é parecida à dos blocos de concreto. As lâminas também contam com uma determinada espessura, comprimento e largura, e os golpes são aplicados ao longo dos veios da madeira, ou seja, obedecendo ao padrão longitudinal formado pela maneira como as fibras do material se organizam.
Esse padrão é resultado da própria estrutura celular da madeira, e forma uma espécie de conjunto de tubos que podem ser facilmente quebrados se a força for aplicada na mesma direção na qual eles se distribuem. Além disso, o material que mantém as fibras da madeira unidas é relativamente fraco, o que simplifica o trabalho.
Aliás, assim como acontece com os blocos de concreto, se em vez de aplicar de uma pilha de tábuas os lutadores tivessem que aplicar o golpe sobre um pedaço de madeira maciço e espesso — ou sobre um nó —, melhor seria que eles usassem um machado, pois seria praticamente impossível realizar o truque.
*Retirado de http://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/69815-como-os-lutadores-de-artes-marciais-fazem-para-quebrar-blocos-de-concreto.htm

sexta-feira, 24 de abril de 2015

SAIBA COMO OS ANABOLIZANTES AGEM NOS MÚSCULOS




“O que a maioria das pessoas sabe sobre esteróides é que eles fazem os músculos crescerem e que eles fazem mal à saúde. Tanto que as ligas esportivas os proibiram e seu uso é ilegal sem prescrição médica.
Mas como funcionam os esteróides? Será que o atleta só toma as substâncias e incha como o Popeye com seu espinafre?
A verdade é que os esteróides anabolizantes são derivados sintéticos (produzidos em um laboratório) da testosterona, o hormônio masculino. Eles fazem com que os músculos do usuário cresçam e promove algumas características da puberdade.
O uso legal dessas substâncias, ou seja, quando o médico realmente as prescreve, é feito em casos em que o paciente tem um baixo nível de produção de testosterona. Sendo assim, ele precisa recorrer a um hormônio artificial para que seu organismo funcione normalmente. Geralmente são pessoas que sofrem de doenças que desgastam o corpo, como câncer e AIDS.
Quando usado por atletas tem como objetivo acelerar a construção de músculos.
Se uma pessoa levanta mais peso do que está acostumada, seus músculos sofrem pequenas rachaduras. O organismo, naturalmente, irá “consertar” esses cortes. No entanto, para evitar futuros machucados, as fibras musculares novas são maiores e mais fortes. Repetindo o procedimento regularmente os músculos aumentam, em um processo chamado “hipertrofia muscular”.
A testosterona é o hormônio responsável pelo aumento dos músculos e anabolizantes podem servir como “suplemento”.
Assim que o esteróide é ingerido, ele entra na corrente sanguínea e vai parar no tecido muscular. Quando entra em contato com as células dos músculos, ele envia informações para o DNA – uma “mensagem” hormonal de que as fibras musculares precisam ser mais fortes – estimulando o crescimento.
Diferentes variações e quantidades de anabolizantes ingeridos determinam o tipo de “crescimento” que uma pessoa terá. Ele pode variar desde um físico de lutador de sumo até o de um atleta com os músculos completamente tonificados. Atletas experimentam vários métodos até acharem o que melhor se adapta a eles.
Mesmo que o foco da mídia esteja em atletas que fazem o uso ilegal da substância é importante saber que seu uso também pode ser terapêutico. Esteróides são usados para acelerar o processo de cicatrização muscular em contusões.
Mas é sempre bom ficar atento. No mês passado, uma farmácia estadunidense foi fechada e seus donos foram presos. Motivos? Vender esteróides de uso veterinário para uso em humanos.
Passar umas horas a mais levantando peso pode ser uma opção mais segura.”

RETIRADO DE:

LEIA TAMBÉM:

  • ·        http://www.sitemedico.com.br/site/boa-forma/fitness/6906-acao-dos-esteroides-anabolizantes-no-corpo 

quinta-feira, 23 de abril de 2015




'TOP FIVE' SOBRE O ESQUELETO HUMANO: CURIOSIDADES






Saiba um pouco mais sobre você:
  1. 1.    Os ossos representam cerca de 15% do peso de nosso corpo.


  1. 2.     Praticar jardinagem é o melhor exercício físico para manter os ossos saudáveis. (Opa! É literalmente plante o seu jardim)


  1. 3.    Apesar de o exterior dos ossos serem duros, seu interior é leve e mole. Esse tecido é composto por 75% de água.


  1. 4.    Um pedaço de osso humano do tamanho de uma caixa de fósforos consegue suportar até 9 toneladas de carga


  1. 5.    Os humanos e as girafas têm o mesmo número de ossos no pescoço. A diferença é que os ossos da girafa são muito mais longos.


O nosso corpo é realmente uma caixinha de surpresas! Aguarde as próximas postagens ;)


Retirado de:
  • http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1030/1/ossos.html



domingo, 19 de abril de 2015

ESTALAR OS DEDOS...FAZ BEM OU MAL ÀS ARTICULAÇÕES?!





Todos os movimentos do nosso corpo são permitidos graças as articulações ou juntas, também chamadas dessa forma pela grande maioria das pessoas, são elas que permitem até o mais singelo movimento. Os ossos sozinhos não seriam capazes de movimentos, mas o ponto em que eles se encontram é que dá maleabilidade ao esqueleto, as pontas de cada osso se articulam devido a cartilagem, que recobrem esses pontos com uma camada. O nosso organismo também produz um lubrificante para proteger as articulações, o líquido sinovial que atua como o óleo nas engrenagens de máquinas

Passando por uma breve explicação sobre articulações, vamos explanar sobre as dúvidas que envolvem o ato de 'estalar' os dedos, quando somos crianças (até alguns adultos) o que mais ouvimos é que não podemos estalar os dedos ou outras articulações que provoquem aquele 'barulhinho' porque julgam fazer mal, mas de fato, faz mal ou não?!



Há estudos que indicam que essa ação pode desgastar as articulações, que esse ato pode provocar lesões na cápsula com o passar do tempo, que podemos perder a flexibilidade e diminuir a força nos dedos, temos que colocar que, todos perdemos parte da flexibilidade se não fizermos exercícios para mantê-la com os anos, e além disso pode-se engrossar as juntas e causar artrite. Explica-se que ao estalar os dedos estamos estirado as juntas e os gases presentes no líquido sinovial é liberado pode ocasionar uma pressão e ocorrendo com frequência pode desgastar as juntas. Em contrapartida a isso, pesquisadores canadenses estudaram a origem do ruídos provocado e alegam que não faz mal algum a saúde. Eles passaram um paciente que pudesse estalar os dedos consecutivamente por uma máquina de ressonância magnética para estudar o movimento, à medida que os ossos das juntas são separados, os gases são liberados e criam cavidades na cartilagem, isso que produz o estalo e não o ruído feito pelos gases ao deixarem o líquido sinovial. "É como a criação de um vácuo. Uma vez que as superfícies das articulações se separam rapidamente, não há mais fluído disponível para preencher o volume crescente do conjunto, uma cavidade é criada, e esse evento é o que está associado ao som." Explica Greg Kawchuk, professor do departamento de fisioterapia da Universidade e líder do estudo.


Veja o vídeo:


Então, até agora não faz mal, né! Vamos aguardar mais notícias! ;)

FONTES:

  • http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-revelam-o-que-acontece-ao-estalar-os-dedos/
  • http://www.tuasaude.com/estalar-os-dedos-faz-mal/
  • https://www.youtube.com/watch?v=WSz4hxW73bU#action=share



domingo, 5 de abril de 2015

Mulher sofre... Joanete é 10 vezes mais comum nas mulheres do que nos homens.

 O joanete, denominação popular da deformidade do Hálux Valgo, é uma saliência óssea que se forma na articulação na base do dedão do pé. Forma-se um joanete quando o dedão do pé aponta para o segundo dedo do pé, forçando a articulação do dedão a ficar maior e projetada para fora. A pele sobre o joanete pode ser vermelha e ficar dolorida e sensível. Esta é a patologia mais comum que ocorre nos pés dos adultos hoje em dia (30 % da população moderna possui algum grau de deformidade), principalmente nas mulheres que utilizam calçados de salto alto e bico fino, exercendo assim um fator extrínseco (externo) importante, que propicia a degeneração da articulação do primeiro dedo e auxilia para que aconteça tal deformidade. 
As causas de joanete são diversas, como por exemplo: 
  • Hereditariedade: as pesquisas mostram que por volta de 60% das pessoas com joanetes têm história familiar da doença;
  • Doenças reumáticas pré-existentes, como artrite reumatoide, gota, lúpus;
  • Enfermidades neurológicas (AVC, paralisia cerebral, trauma medular, etc.);
  • Anatomia óssea anormal dos pés, fragilidade de ligamentos e tendões, pé chato, dedão do pé maior do que o segundo dedo;
  • Sapatos de salto alto, bico fino ou muito apertados: o salto alto projeta o pé para frente, o que prejudica a distribuição do peso corporal. O bico fino favorece a compressão dos dedos, principalmente do dedão e do dedinho. A parte da frente do calçado muito justa é outro fator de risco para o aparecimento dos joanetes.

Os principais sintomas da patologia são: um calo ossudo na região do dedão do pé; inchaço, vermelhidão ou dor em torno do dedão do pé; dedão do pé virado em direção aos outros dedos; dor persistente ou intermitente; dores nas juntas, agravadas pela pressão dos sapatos.

Não existe tratamento padrão para todos os casos de joanete. O médico avalia o as condições e necessidades de cada paciente – faixa de idade, estilo de vida, estado geral da saúde, intensidade dos sintomas, por exemplo – antes de propor um tratamento conservador ou cirúrgico.
O tratamento conservador não visa à correção da deformidade. A proposta é aliviar os sintomas e impedir a progressão do desvio. Para atingir esses objetivos, a primeira medida é trocar os sapatos apertados e duros por outros mais folgados e macios, sem salto ou com salto baixo. O bico deve ser arredondado ou quadrado para acomodar melhor os dedos e diminuir o atrito nas zonas de pressão. Outros recursos terapêuticos são a utilização de protetores ortopédicos sobre a área deformada da articulação e de separadores entre os artelhos para manter o dedão afastado do segundo dedo. Quando e se necessário, o médico pode prescrever medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.
Há casos mais graves que exigem solução cirúrgica.  Existem mais de cem técnicas diferentes que permitem corrigir a deformidade, a fim de restaurar as funções perdidas e eliminar os sintomas dolorosos. A técnica percutânea, por exemplo, permite que o procedimento seja realizado em ambiente ambulatorial através de pequenos orifícios por onde são introduzidos os instrumentos para corrigir a deformidade.


http://www.minhavida.com.br/saude/temas/joanete
http://drauziovarella.com.br/letras/j/joanete-hallux-valgus-ou-halux-valgo/

quarta-feira, 1 de abril de 2015

OSTEOMIELITE: Entenda um pouco sobre a doença.




 A osteomielite é uma inflamação óssea causada por uma infecção bacteriana ou fúngica, decorrentes principalmente por bactérias Staphylococcus, podendo permanecer localizada ou difundir-se pela corrente sanguínea afetando mais ossos, a medula, a parte cortical, esponjosa e o periósteo.
Os ossos mais atingidos pela infecção são os ossos longos dos membros e os da coluna, contudo a doença pode atingir outros ossos. Há três diferentes formas que as bactérias causadoras podem chegar ao osso:
·CIRCULAÇÃO SANGUINEA: bactérias causadoras da pneumonia ou infecção urinária
podem passar para a corrente sanguínea e chegar a um osso enfraquecido.
·         INFECÇÃO PRÓXIMA: bactérias presentes em feridas profundas que se encontram infeccionadas podem afetar o osso do local com a osteomielite.
·         CONTAMINAÇÃO DIRETA: com cirurgias feitas principalmente se a pessoa fraturou o osso, e até mordidas profundas e graves de animais.
O fato é que, a osteomielite pode-se contrair de inúmeras formas, os ossos do nosso corpo são geralmente resistentes às infecções, mas alguns ambientes podem facilitar a progressão da doença, como, procedimentos intravenosos como a tubagem médica, a hemodiálise, o uso de cateteres urinários, e a quimioterapia, e de doenças que afetam a circulação sanguínea, como a diabetes.


Doença em grau avançado.

Doença em regressão após tratamento adequado.


A osteomielite pode apresentar alguns sintomas de difícil diagnóstico e que podem confundir-se com outros problemas, e às vezes demorar muito a se manifestar, mas os sintomas acometidos a doença são:
- Febre
- Calafrios
- Irritabilidade
- Dor na área da infecção
- Inchaço, calor e rubor sobre a área da infecção.

Quando confirmado o quadro médico do paciente através de exames de sangues, exames de imagem e biopsia do osso, o tratamento se dará através de antibióticos, em alguns casos é necessário cirurgia para retirada do tecido ósseo morto, quando feito tratamento correto os resultados são favoráveis. Mas em casos mais graves a osteomielite pode causar artrite séptica, câncer de pele, e levar a “morte do osso”, quando não há circulação sanguínea no osso sendo necessária a amputação, principalmente em pacientes com diabetes e problemas com circulação do sangue.




FONTES: